Os pensamentos vagam
dentro deste silêncio
absoluto de minha alma!
As palavras me fogem e
eu não tento buscá-las.
Não as necessito...
O que explode em meu
peito é um frágil grito
Um sussuro... A calma!
Um copo dágua... Um
calmante.
Chove lá fora
após dias e dias
de secura
de amargura
e estia...
A cama chora
a solidão fria...
Vou me recolher em mim
Nessa triste albergaria.
Se o espelho me
refletisse
nesse instante
Veria, então,
a transtornada face
a indecisão
o impasse...
A pergunta que se cala
em minha perdida fala!
(Milla Pereira)
... E ÓTIMA TERÇA FEIRA
A TODOS!
☼*´*☼((♥‿♥))☼*´*☼
2 comentários:
Tua fala não está perdida, ela se mostra exuberante como sempre. Gosto desse tipo de poema que não se prende a regras rígidas e flui solto e leve.
Estálindo o blog. Abrçs. Helena
Quando todos os sentidos congelam e fazem esta mudez e deixa tudo mais frio calando na alma.
Uma bela construção para a perda de sincronismo na vida.
Otima inspiração.
Meu terno abraço.
Já coloquei nos favoritos amiga seu novo espaço.
Suceesos e que nada lhe aconteça para lhe tirar a paz e o blog fluir naturalmente belo.
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